quarta-feira, 30 de maio de 2012



SINTE/SJ - SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO NA REDE PÚBLICA DO ENSINO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
REGIONAL DE SÃO JOSÉ
R. Gov. Jorge Lacerda 709, Campinas, São José/SC     Fone: (48) 3241 3919/32416427 Fax:32416310
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Relato Reunião de Negociação – 23/05/2012

Governo mantém posição de não liberar reposição de aulas

Depois de iniciar os descontos na folha de pagamento do magistério, sem levar em consideração as solicitações do SINTE, o Governo do Estado entregou aos representantes do sindicato na mesa de negociações de hoje, um ofício em resposta ao documento entregue pelo SINTE, reiterando que não haverá reposição de aulas imediatamente, conforme quer a categoria, não respeitando a autonomia das escolas em elaborar seus calendários. Sendo assim, a política de descontos como punição está mantida, e as devoluções salariais só serão feitas após todas as aulas repostas.

No documento, o Secretário Eduardo Deschamps apresenta as respostas aos pleitos do sindicato da seguinte forma:
1 – O calendário de reposição será realizado ao final do calendário semestral, sendo proposto pela unidade escolar de acordo com as necessidades e analisado pela GERED e SED, para aprovação que deverá considerar o cumprimento do disposto na legislação educacional vigente.
2 – O pagamento referente à reposição de aulas será realizado após a efetiva reposição das mesmas.
3 – O calendário de reposição será proposto pela unidade escolar, considerando o calendário escolar anual e a legislação educacional vigente.
4 – A orientação expedida por meio da CI nº 039/2011, de 14/04/11, visava à instituição de um processo de negociação que evitasse paralisações do Magistério. Como, após o encaminhamento, ocorreram duas paralisações, com prejuízo a atividade escolar, a SED considera sem efeito a referida orientação.

Diante do documento o SINTE se posicionou veemente contrário às proposições de Governo, considerando uma afronta à categoria, que está disposta a repor as aulas imediatamente e está sendo impedida. “Não se pode entender o porquê de não podermos repor as aulas agora, qual o propósito disso? Qual a explicação do Governo para a reposição só no segundo semestre? Olha o absurdo: vão continuar descontando sem dar a chance do professor repor e ter de volta o dinheiro dos descontos. A justificativa é punição”!






A posição do Sindicato é de orientar as escolas para elaborar seus calendários, protocolar em suas GEREDS e encaminhar o mais rápido possível ao SINTE. Caso o Governo não aceite respeitar a autonomia escolar prevista na Lei 170 e Lei da RDB, o sindicato deverá apresentar tais documentos ao Ministério Público, Procuradoria, Imprensa, diretórios de partidos, poder legislativo, visando garantir os 200 dias letivos como direito dos alunos, visto que, diante da intransigência do Governo em manter os descontos e iniciar a reposição somente no segundo semestre, muitos professores poderão se negar a repor, pois já foram e serão descontados, se obrigando a correr atrás para sobreviver sem parte de seu salário, que já é muito baixo.

O SINTE reafirma que quer continuar na mesa de negociações, porém a entidade tem que ser respeitada, e que não se negocia com a faca no peito.

Sendo assim, a diretoria executiva se reuniu na sede do sindicato e elaborou um ofício que foi encaminhado ao Governo apontando as diretrizes exigidas pelo sindicato com relação ao calendário de reposição.
Veja o ofício:

Of. Expedido nº 138/2012                                                                Florianópolis, 23 de Maio de 2012

Exmo. Sr.
Eduardo Deschamps                                                                                                                                                         
Secretário de Estado da Educação
Nesta

Sr. Secretário

Acusamos o recebimento do Oficio/Gabs 0597/2012, de 23/05/2012. Em relação a este documento nos manifestamos apontando as seguintes diretrizes para o calendário de reposição:

1. A reposição do calendário escolar deve ter como fim a garantia dos dias letivos necessários para o cumprimento das 800 horas e os 200 dias conforme a LDB;
2. Que seja garantida a autonomia da unidade escolar em organizar a proposta de reposição, considerando as especificidades do cotidiano da escola e de seu projeto político pedagógico;
3. O calendário de reposição dos 10 (dez) dias letivos não trabalhados na greve terá inicio imediatamente;
4. O professor grevista, na ausência de outro, poderá antecipar a reposição do calendário no horário do professor ausente;
5. A reposição dos profissionais de apoio pedagógico (ATPs, AEs, Orientadores, Supervisores, Administradores, Consultores, etc) poderá ser feito em outro horário;






6. Os dias de recesso e os destinados a formação poderão ser transformados em dias letivos, ou seja, convertidos em atividades efetivas aos estudantes;
7. Que seja garantido aos trabalhadores em educação e aos estudantes, pelo menos uma semana de recesso em julho;
8.  O calendário escolar deverá ser encaminhado pelas escolas às GEREDs até o dia 06/06/2012;
9.  Solicitamos a revisão da posição do governo em relação às punições, com a suspensão dos descontos e a devolução dos valores já descontados.

Sem mais para o momento, aguardamos a resolução desta questão para continuarmos a negociação sobre os demais pontos.

O SINTE espera que para a próxima reunião, agendada para o dia 30, o Governo se posicione acerca das reivindicações da categoria.


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Lei de Reforma do Congresso de 2012 (emenda da Constituição do Brasil):

1. O congressista receberá salário somente durante o mandato. E não terá direito à aposentadoria diferenciada em decorrência do mandato.

2. O Congresso contribui para o INSS. Todo o fundo (passado, presente e futuro) atual no fundo de aposentadoria do Congresso passará para o
regime do INSS imediatamente. O Congressista participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos os outros br asileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.

3. O congressista deve pagar para seu plano de aposentadoria, assim como todos os br asileiros.

4. O Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário, que será objeto de plebiscito.

5. O congressista perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde como o povo br asileiro.

6. O congressista está sujeito às mesmas leis que o povo br asileiro.

7. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira. Parlamentares devem servir os seus termos (não mais de 2), depois ir para casa e procurar emprego. Ex-congressista não pode ser um lobista.

8. Todos os votos serão o br igatoriamente abertos, permitindo que os eleitores fiscalizem o real desempenho dos congressistas.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Mesa de Negociações: Governo mantém posição de não liberar reposição de aulas


Depois de iniciar os descontos na folha de pagamento do magistério, sem levar em consideração as solicitações do SINTE, o Governo do Estado entregou aos representantes do sindicato na mesa de negociações de hoje, um ofício em resposta ao documento entregue pelo SINTE, reiterando que não haverá reposição de aulas imediatamente, conforme quer a categoria, não respeitando a autonomia das escolas em elaborar seus calendários. Sendo assim, a política de descontos como punição está mantida, e as devoluções salariais só serão feitas após todas as aulas repostas.
No documento, o Secretário Eduardo Deschamps apresenta as respostas aos pleitos do sindicato da seguinte forma:
1 – O calendário de reposição será realizado ao final do calendário semestral, sendo proposto pela unidade escolar de acordo com as necessidades e analisado pela GERED e SED, para aprovação que deverá considerar o cumprimento do disposto na legislação educacional vigente.
2 – O pagamento referente à reposição de aulas será realizado após a efetiva reposição das mesmas.
3 – O calendário de reposição será proposto pela unidade escolar, considerando o calendário escolar anual e a legislação educacional vigente.
4 – A orientação expedida por meio da CI nº 039/2011, de 14/04/11, visava à instituição de um processo de negociação que evitasse paralisações do Magistério. Como, após o encaminhamento, ocorreram duas paralisações, com prejuízo a atividade escolar, a SED considera sem efeito a referida orientação.
Diante do documento o SINTE se posicionou veemente contrário às proposições de Governo, considerando uma afronta à categoria, que está disposta a repor as aulas imediatamente e está sendo impedida. “Não se pode entender o porquê de não podermos repor as aulas agora, qual o propósito disso? Qual a explicação do Governo para a reposição só no segundo semestre? Olha o absurdo: vão continuar descontando sem dar a chance do professor repor e ter de volta o dinheiro dos descontos. A justificativa é punição”!
A posição do Sindicato é de orientar as escolas para elaborar seus calendários, protocolar em suas GEREDS e encaminhar o mais rápido possível ao SINTE. Caso o Governo não aceite respeitar a autonomia escolar prevista na Lei 170 e Lei da RDB, o sindicato deverá apresentar tais documentos ao Ministério Público, Procuradoria, Imprensa, diretórios de partidos, poder legislativo, visando garantir os 200 dias letivos como direito dos alunos, visto que, diante da intransigência do Governo em manter os descontos e iniciar a reposição somente no segundo semestre, muitos professores poderão se negar a repor, pois já foram e serão descontados, se obrigando a correr atrás para sobreviver sem parte de seu salário, que já é muito baixo.
O SINTE reafirma que quer continuar na mesa de negociações, porém a entidade tem que ser respeitada, e que não se negocia com a faca no peito.

Sendo assim, a diretoria executiva se reuniu na sede do sindicato e elaborou um ofício que foi encaminhado ao Governo apontando as diretrizes exigidas pelo sindicato com relação ao calendário de reposição.
Veja o ofício:
Of. Expedido nº 138/2012                                                                Florianópolis, 23 de Maio de 2012
Exmo. Sr.
Eduardo Deschamps                                                                                                                                                         
Secretário de Estado da Educação
Nesta
Sr. Secretário
Acusamos o recebimento do Oficio/Gabs 0597/2012, de 23/05/2012. Em relação a este documento nos manifestamos apontando as seguintes diretrizes para o calendário de reposição:
1. A reposição do calendário escolar deve ter como fim a garantia dos dias letivos necessários para o cumprimento das 800 horas e os 200 dias conforme a LDB;
2. Que seja garantida a autonomia da unidade escolar em organizar a proposta de reposição, considerando as especificidades do cotidiano da escola e de seu projeto político pedagógico;
3. O calendário de reposição dos 10 (dez) dias letivos não trabalhados na greve terá inicio imediatamente;
4. O professor grevista, na ausência de outro, poderá antecipar a reposição do calendário no horário do professor ausente;
5. A reposição dos profissionais de apoio pedagógico (ATPs, AEs, Orientadores, Supervisores, Administradores, Consultores, etc) poderá ser feito em outro horário;
6. Os dias de recesso e os destinados a formação poderão ser transformados em dias letivos, ou seja, convertidos em atividades efetivas aos estudantes;
7. Que seja garantido aos trabalhadores em educação e aos estudantes, pelo menos uma semana de recesso em julho;
8.  O calendário escolar deverá ser encaminhado pelas escolas às GEREDs até o dia 06/06/2012;
9.  Solicitamos a revisão da posição do governo em relação às punições, com a suspensão dos descontos e a devolução dos valores já descontados.
Sem mais para o momento, aguardamos a resolução desta questão para continuarmos a negociação sobre os demais pontos.
O SINTE espera que para a próxima reunião, agendada para o dia 30, o Governo se posicione acerca das reivindicações da categoria.
ASSESSORIA IMPRENSA SINTE – SC
9178-9026
De quem serão esses pés?

Vejam a situação em que nos encontramos. Advinhem quem passou o Congresso em Lages com um tipo de tênis em cada pé.... não sei squem estava mais distraído: quem saiu de casa assim, ou todos os outros que não perceberam... Descobriu quem é o dono desses pés / tênis?

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A CNTE promove nesta quinta-feira (24) o seminário "As implicações do piso salarial nacional do magistério na carreira profissional: atualização do debate". Entre outras discussões, o evento vai abordar a atuação dos parlamentares pela implantação da lei do piso, os conceitos jurídicos envolvendo a carreira e a valorização da categoria. O seminário acontece das 9h30 às 16h, no auditório da CNTE (SDS, Edifício Venâncio V, salas 201, Brasília).
Veja a programação completa do seminário abaixo:
9h30
Painel: O que pensa e faz o parlamento acerca da implantação do piso nacional do magistério e do PL 3.776/08, que trata da atualização monetária prevista na Lei 11.738

Expositores:
• Cristovam Buarque (membro do grupo de trabalho da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado para acompanhamento do piso do magistério).
• Fátima Bezerra (presidenta da Frente Parlamentar em Defesa do Piso do Magistério Público da Educação Básica).

11h
Painel: Conceitos jurídicos sobre a carreira dos trabalhadores da educação básica
Expositor:
• Adovaldo Filho (Assessoria jurídica da CNTE).

14h
Painel: Resgate dos conceitos históricos da CNTE sobre a valorização da carreira dos trabalhadores da educação

Expositor:
• João Monlevade (Consultor do Senado e ex-dirigente da Confederação dos Professores do Brasil - CPB)

16h
Painel: A política remuneratória de Subsídio nas carreiras dos trabalhadores da educação básica - experiências nos estados de MG e MT
Expositores:
• Beatriz Cerqueira (coordenadora geral do Sind-Ute/MG)
• Gilmar Soares Ferreira (presidente do Sintep/MT)




A Comissão da Educação e Cultura da Câmara promoveu na terça (22) mais uma audiência pública sobre o cumprimento do piso salarial dos professores por estados e municípios. Gestores municipais e estaduais e a CNTE foram convidados para expor as dificuldades enfrentadas em cada esfera para o cumprimento da Lei do Piso. Foi defendido um maior repasse dos recursos da união para estados e municípios, mas sobretudo um melhor controle e gestão desses recursos por parte de prefeitos e governadores.
Deputado Newton Lima (PT-SP), presidente da Comissão, explicou no início do debate a importância de suplementar os recursos orçamentários destinados a estados e municípios no setor educacional. "Temos que nos preparar para pagar R$2800 em 2023, se é que queremos melhorar a qualidade da educação, por em prática a meta 17 do Plano Nacional da Educação, atrair maior quantidade possível de jovens para o magistério e dar condições dignas para o atual corpo docente". O deputado destacou que esse reforço no orçamento de estados e municípios será viável com a vinculação dos royalties do petróleo e da mineração ao setor da educação.
A audiência foi proposta pelo Deputado Luiz Noé (PSB-RS), que destacou que o objetivo era discutir as formas de viabilizar o cumprimento da Lei do Piso e não de negá-la, já que "essa lei é uma conquista histórica para a área de Educação", enfatizou.
Ricardo Dantas, secretário de Administração de Pernambuco, diz que a preocupação do Estado é com o futuro, já que atualmente o piso é pago normalmente. "A educação é o maior capital que pode ser investido pelo setor público para que nosso país possa alavancar o desenvolvimento que tanto precisa, mas por outro lado temos que fazer isso de maneira responsável, mantendo o equilíbrio fiscal".
Para o vice-presidente da CNTE, Milton Canuto de Almeida, tal equilíbrio fiscal é possível por meio de não só um maior investimento na Educação, mas também de uma melhor gestão desse orçamento. "Primeiro temos que fazer um debate dizendo que o recurso destinado à Educação é insuficiente para bancar a Educação que nós queremos. O segundo debate é de como nós vamos implementar esse recurso".
Milton Canuto citou o caso do Piauí, estado onde os professores encerraram uma greve de 70 dias, no qual o Governo afirmava não ter recursos para pagar o piso dos professores. Depois de um estudo das contas do estado, foi verificado que a relação do número de alunos para cada professor era de apenas 8 para 1. "Dessa maneira, não seria possível pagar o piso para todos os docentes nem que os recursos fossem dobrados", explica Milton. O Piauí tem 2500 professores fora da sala de aula.
"Em Alagoas, Estado com os piores indicadores sociais e econômicos do país, 80 dos 102 municípios cumprem o Piso e a carreira e 20 estão em negociação. A menor relação professor aluno desses municípios é de 1 para 16." Milton defende que é preciso identificar o problema de cada Estado e enfrentá-lo.
No final do debate, a deputada Fátima Bezerra (PT-RN) reafirmou a importância da aplicação de 10% do PIB no setor da Educação, lembrando que o magistério ainda é a carreira pior remunerada do país e um reajuste baseado no INPC não representa ganho real.
Também participaram da audiência a secretária-adjunta da Educação do Rio Grande do Sul, Maria Eulália Nascimento e o prefeito de Cruz Alta (RS), Vilson Santos.
Relato da mesa de Negociação

No dia 21/05 o SINTE/SC esteve mais uma vez reunido com a Comissão de Negociação do governo do estado (CONER) para dar continuidade às conversações tendo como foco a reposição das aulas e o abono das faltas da greve de 2012

A reunião iniciou com o SINTE/SC cobrando que, apesar dos inúmeros pedidos por parte da entidade em reuniões anteriores, foi feito o desconto de faltas da greve na folha de pagamento do magistério já no mês de maio. A diretoria lembrou ao governo a fala do Secretário Eduardo Deschamps no início das negociações quando este afirmava que não era de interesse do Governo descontar as faltas e que o calendário de reposição ficaria decidido a partir de uma reunião com as GEREDs no último dia 17.

Apesar da promessa do governo de que apresentaria uma proposta de calendário de reposição, isto não ocorreu, deixando clara sua intenção de punir os/as grevistas, pois além dos descontos não permitiu às escolas organizarem seus calendários de reposição respeitando sua autonomia.

O SINTE/SC também questiona o calculo feito pelo governo, de 16 dias de faltas com 11 dias letivos, contando como falta inclusive o feriado do dia 1º de maio, Dia do Trabalhador. Pelo nosso cálculo foram apenas 10 dias letivos, em função da emenda do dia 31/04 e 01/05 previsto como feriadão no calendário escolar.

Reiterando a posição do sindicato o grupo os representantes da entidade entregaram ao governo um documento ao mesmo tempo em que cobraram do governo que este apresente um documento por escrito esclarecendo sua posição, uma vez que é o segundo documento apresentado pelo SINTE/SC sem obter uma contrapartida. Os representantes do sindicato reafirmaram que não aceitarão negociar sem a apresentação de proposta por parte do Governo.

Outra questão levantada pelo SINTE foi à intenção do Governo em vincular as negociações da tabela do plano de carreira e piso nacional, com as reposições. O sindicato afirma que não existe acordo com relação a isso. A reposição é direito dos alunos e é obrigação do Estado garantir essas aulas. Para o SINTE, esta é uma discussão que deve ser bancada pela própria SED junto ao Governo, já que se trata de defender a qualidade da educação.

No final da reunião, o SINTE cobrou do Governo uma posição sobre o ocorrido na Escola Visconde de Rio Branco, na regional de Laguna, conforme já divulgado no blog do SINTE.

ENCAMINHAMENTOS

A executiva do SINTE/SC reunida na sede do sindicato após a reunião com o governo definiu pelos seguintes encaminhamentos:
1 – Caso o Governo não responda ao documento entregue no dia 21/05/2012, pelo sindicato, apresentando sua posição, o SINTE/SC suspenderá sua participação na mesa de negociações e só retornará após a entrega da proposta por escrito.
2 – Que cada escola elabore seu calendário de reposição e protocolem junto à escola e GEREDs, enviando cópia do documento ao SINTE SC até o dia 30 de maio.

Segue em anexo cópia do documento entregue a SED/SCD.

ANEXO

Exmo. Sr.
Eduardo Deschamps
Secretário de Estado da Educação
Nesta

Sr. Secretário

Conforme discussão realizada na mesa de negociação do dia 16/05/2012 estamos apresentando as seguintes solicitações:
1.        Que o calendário de reposição das aulas da última greve seja iniciado imediatamente e de acordo com a realidade de cada unidade escolar sempre respeitando a autonomia das mesmas.
2.        Que o desconto já realizado no contracheque do mês de maio seja devolvido já no mês de junho.
3.        Que em respeito ao direito dos alunos e ao processo pedagógico, se garanta uma semana de recesso no mês de julho, organizando a reposição nos demais dias.
4.        Que seja mantida a orientação da Comunicação Interna nº 039/2011 de 14/04/2011 que garante o direito da participação em Assembleias e demais atividades sindicais, desde que ocorra a reposição das aulas e conteúdo.

Educar é o caminho

terça-feira, 22 de maio de 2012

Campanha


Olha só


Ação Coletiva ingressada pelo SINTE/SC

 
Assessoria Jurídica Ingressa com
Ação Coletiva para Assegurar a Nomeação dos Candidatos
Aprovados nos Concursos do Magistério Estadual de 2004 e 2005


Florianópolis, 22 de maio de 2012.

Prezados Companheiros do Magistério Público Estadual,

            Conforme indicação da Diretoria Executiva do SINTE/SC, a Assessoria Jurídica do SINTE/SC (CRISTÓVAM & PALMEIRA ADVOGADOS ASSOCIADOS) vem a público prestar informações acerca da Ação Coletiva ingressada pelo SINTE/SC (Autos n. 023.12.026454-7), em favor dos membros do Magistério Estadual que participaram dos Concursos Públicos lançados em 2004 e 2005, visando a nomeação dos candidatos aprovados, uma vez que vários não foram chamados, ainda que aprovados dentro do número de vagas prevista pelos respectivos editais – Edital n. 066/2004 (Professores de Ensino Fundamental e Médio) e Edital n. 012/2005 (Assistentes de Educação e Assistentes Técnicos Pedagógicos).

            No caso do Edital n. 066/2004 (Professores de Ensino Fundamental e Médio), quando da divulgação do concurso, havia a previsão de vagas para inúmeras disciplinas, distribuídas pelas Gerências Regionais de Educação (GEREDs), conforme o Quadro de Vagas (Anexo I) do item 2.2.2, sendo que a SED/SC teria até fevereiro de 2009 para chamar todos os candidatos aprovados, o que não ocorreu em inúmeros casos.

            Da mesma forma, o Edital n. 012/2005 (Assistentes de Educação e Assistentes Técnicos Pedagógicos) previa a existência de vagas, conforme o Quadro de Vagas (Anexo II e III E) do item 2.5, sendo que SED/SC teria até agosto de 2009 para chamar todos os candidatos aprovados, o que também não ocorreu em inúmeros casos.

            Portanto, todos os candidatos aprovados nos referidos concursos públicos, desde que dentro do número de vagas para o cargo escolhido, na respectiva GERED, têm direito a pleitear suas nomeações, o que passa a ser pleiteado na presente Ação Coletiva proposta pelo SINTE/SC. Neste processo há pedido de medida liminar, que em breve será analisada pelo juiz.
                                                                                                                                                   
            Por fim, reiteramos que uma categoria forte é construída por meio da luta na defesa de seus direitos! E a Assessoria Jurídica do SINTE procura estar sempre firme e atuante no amparo jurídico da categoria nessa luta. Com votos de consideração e apreço, permanecemos.


ALVETE PASIN BEDIN
COORDENADORA ESTADUAL


ALDOIR JOSÉ KRAEMER
SECRETÁRIO DE ASSUNTOS JURÍDICOS E TRABALHISTAS


JOSÉ SÉRGIO DA SILVA CRISTÓVAM

CRISTÓVAM & PALMEIRA ADVOGADOS ASSOCIADOS
ASSESSORIA JURÍDICA DO SINTE/SC


MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA

CRISTÓVAM & PALMEIRA ADVOGADOS ASSOCIADOS
ASSESSORIA JURÍDICA DO SINTE/SC
Alunos da Escola Nereu Ramos fazem manifestação contra o abandono do ginásio de esportes e pedem reforma

Na última quinta-feira (17/05) alunos e professores da Escola Estadual Nereu Ramos de Itapoá realizaram um grande ato em protesto as péssimas condições em que se encontra o ginásio de esportes da escola, interditado desde o início do ano.

O governo do estado novamente exime-se de sua responsabilidade, prejudicando centenas de alunos que ficam sem local apropriado para a prática das aulas de educação física.


Veja a reportagem (no tempo 02:10 minutos)

CHEGA O 1º DESCONTO NA FOLHA DO MAGISTÉRIO


Apesar dos inúmeros pedidos e conversas do sindicato nas reuniões com o Governo, o mesmo decidiu descontar as faltas da greve na folha de pagamento do magistério já no mês de maio. O SINTE afirma que, no início das negociações essa não era a fala do Secretário Eduardo Deschamps. Logo após a suspensão da greve, em reunião na secretaria, o mesmo afirmou que não era de interesse do Governo descontar as faltas, porém, mudou de ideia e resolveu punir os grevistas. Ele disse ainda, que o calendário de reposição ficaria decidido a partir de uma reunião com as GEREDs no último dia 17, o que não aconteceu.
Não existe nenhum plano de reposição por parte do Governo, nem mesmo a liberação para que as escolas façam seu próprio calendário, mantendo o mínimo de autonomia que deveriam ter. Além disso, segundo a SED, foram calculadas as faltas em cima de 16 dias de greve corridos, desses, 11 dias letivos, número questionado pelo SINTE, que afirma que foram 10 dias letivos. O Governo está contando como falta, até mesmo o dia 01 de maio, feriado do Dia do Trabalhor.
Na mesa de negociações de hoje, o SINTE entregou ofício ao negociador do Governo, Décio Vargas, como solicitado pelo mesmo, com o seguinte teor:
Exmo. Sr.
Eduardo Deschamps
Secretário de Estado da Educação
Nesta
Sr. Secretário
Conforme discussão realizada na mesa de negociação do dia 16/05/2012 estamos apresentando as seguintes solicitações:
1.        Que o calendário de reposição das aulas da última greve seja iniciado imediatamente e de acordo com a realidade de cada unidade escolar sempre respeitando a autonomia das mesmas.
2.        Que o desconto já realizado no contracheque do mês de maio seja devolvido já no mês de junho.
3.        Que em respeito ao direito dos alunos e ao processo pedagógico, se garanta uma semana de recesso no mês de julho, organizando a reposição nos demais dias.
4.        Que seja mantida a orientação da Comunicação Interna nº 039/2011 de 14/04/2011 que garante o direito da participação em Assembleias e demais atividades sindicais, desde que ocorra a reposição das aulas e conteúdo.
Diante do documento, os sindicalistas cobraram uma posição formal e por escrita do Governo, com proposta concreta em relação à reposição. “ Já são 12 dias do final da greve e não se tem nada de concreto. Precisamos por escrito a posição do Governo. Já enviamos dois documentos e o Governo nenhum”, destaca o SINTE, que já entregou dois ofícios ao CONER com as posições e reivindicações da categoria, e reafirmou que não vai mais aceitar negociar sem a apresentação de proposta por parte do Governo.
“A gente esperava que hoje viesse alguma proposta, mesmo que não concordássemos com ela. E porque não se pode iniciar imediatamente a reposição, já que os professores estão dispostos a repor? Os alunos tem esse direito. Vocês já deram o desconto do mês de maio, agora respeitem a autonomia de cada escola para que elaborem seus próprios calendários. E devolvam o que descontaram da categoria”, ressaltaram os sindicalistas.
Outra questão levantada pelo SINTE foi à intenção do Governo em vincular as negociações da tabela do plano de carreira e piso nacional, com as reposições. O sindicato afirma que não existe acordo com relação a isso. A reposição é direito dos alunos e também é obrigação do Estado garantir essas aulas. Para o SINTE, esta é uma discussão que deve ser bancada pela própria SED junto ao Governo, já que se trata de defender a qualidade da educação.
Já que o Governo não trouxe formalmente nenhuma posição sobre a reposição, reajuste do piso e descompactação da tabela a executiva do SINTE se reuniu na sede do sindicato, após a mesa de negociações e definiu alguns encaminhamentos:
1 – Caso o Governo não apresente proposta/resposta por escrito, ao documento entregue hoje pelo SINTE (acima na matéria), o sindicato suspenderá sua participação na mesa de negociações e só retornará após a entrega do mesmo.
2 – Que cada escola elabore seu calendário de reposição dos dias parados, protocolem junto a escola e GERED e enviem ao SINTE SC até o dia 30 de maio.
O SINTE exigiu do Governo que, para a próxima reunião, dia 23, quarta-feira, a entidade receba em mãos, documento por escrito com a posição do Estado em relação às faltas. E deixou bem claro, que não poderá haver vinculação nenhuma entre o debate da tabela salarial e piso, com reposição de aulas e faltas.
No final da reunião, o SINTE cobrou do Governo uma posição sobre o ocorrido na Escola Visconde de Rio Branco, na regional de Laguna, conforme já divulgado no blog do SINTE.
ASSESSORIA IMPRENSA SINTE – SC
9178-9026

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Reunião SINTE e CONER do dia 16 de maio.

Devido a Conferência Estadual de Educação do SINTE, que está acontecendo desde ontem, na cidade de Lages, não houve tempo para a divulgação da reunião com o negociador do Governo Décio Vargas, todos os funcionários do SINTE trabalharam muito na organização do evento, que está reunindo mais de 400 pessoas.


Leia o relatório feito pelo Professor Vieira que participou da reunião.

Os representantes do SINTE/SC/SC reafirmaram o pedido de não desconto dos dias parados da greve e o direito em fazerem a reposição respeitando a autonomia das escolas, garantindo no mínimo uma semana de recesso em julho aos trabalhadores.O governo reafirmou que o desconto será feito de forma parcelada, a princípio em 3 (três) vezes, que é uma posição de governo e o primeiro será feito na folha de maio, num total de 16 (dezesseis) dias. 

Esse parcelamento poderá ser interrompido de acordo com o andamento do processo da mesa de negociação, que esta incluído no pacote. Segundo Décio, o pagamento será feito imediatamente após a reposição. Os representantes do SINTE/SC/SC são contrários ao desconto, mas se o governo não acatar a proposta do não desconto, este não poderá ser feito sobre o total de dias parados e sim dos dias letivos que são 11 (onze). 

Mais uma vez, Décio ficou de levar essa discussão ao governo e também trazer para os próximos encontros os critérios do desconto e a forma que o governo pensa, que deva ser feito essa reposição, pois ainda não estão definidos. Num segundo momento foi apresentado para os representantes do SINTE/SC/SC a discussão sobre a tabela. Segundo o governo se manteria a estrutura apresentada de 6 (seis) níveis e 10 (dez) referências, os percentuais de 4% em janeiro/12 e 4% em maio/12 serão calculados sobre a base da tabela de maio/11. 

Em relação à tabela de maio/11 e a proposta apresentada houve uma diferenciação maior entre os níveis e um achatamento em relação às referências. Os representantes do SINTE/SC reafirmaram que não abrem mão da aplicação do piso na carreira conforme a lei e a partir daí o governo deveria começar a negociação. Segundo Décio, ele não tem como apresentar nenhum número ou impacto financeiro no momento, já que na Secretaria de Administração está sendo rodada a folha de pagamento e não é possível calcular esses impactos e fazer as simulações. 

Portanto, na próxima reunião do CONER na quarta feira dia 23/05 com os representantes do SINTE/SC, o  governo pretende apresentar alguns números para que sejam analisados. De qualquer forma ficou agendada a reunião de segunda feira dia 21/05, para que o governo apresente mais concretamente os critérios de reposição e descontos.

Diretor chama polícia para acabar com manifesto pacífico dos alunos de escola em Imbituba

ALUNOS DA ESCOLA VISCONDE DE RIO BRANCO PEDEM SOCORRO


Depois de tantos clamores e apelos para que as coisas não acontecessem desta forma, a comunidade estudantil da EEB Visconde de Rio Branco foi as ruas para dizer o quanto estão indignados com a situação da atual nomeação. São ameaças, assédio e uma verdadiera falta de profissionalismo do diretor, lá, nomeado por agentes públicos de nossa Regional. Segue abaixo relato dos alunos com fotos do manifesto hoje realizado  na referida Escola. Como se já não bastasse o uso das forças policiais contra as manifestações dos Professores, agora o Governo (Diretor é Governo) coloca as forças policiais na Escola Visconde de Rio Branco.

Rudmar Correia - Coordenador Regional SINTE Laguna

Relato na íntegra dos alunos da EEB Visconde de Rio Branco
No dia 16 de maio de 2012, mas precisamente no horário de entrada do turno matutino começou a se formar uma manifestação entre alunos, só alunos, professores não tinham conhecimento do nosso manifesto, neste manifesto queríamos reivindicar um direito nosso, o de podermos opinar na escolha da nossa diretoria, mesmo sabendo que no nosso estado essa escolha é feita através de políticos, outro motivo da nossa revolta. 


Mesmo conscientes disso, achamos que as circunstancias em que ele foi posto no cargo não foi correta, sabendo que a nossa escola, como outras, estava tumultuada e ate um pouco fragilizada com a greve de alguns professores e também com a saída das diretoras. Mas mesmo assim ressaltando que todas as possibilidades de conversa já haviam sido esgotadas e que nós alunos queremos a solução da situação em nossa escola.

Nós queríamos deixar bem claro que em momento algum estamos contra a pessoa dele, mas sim com a maneira com que ele foi posto, ate por que todos tem a consciência de que ele durante um determinado tempo, foi até um “bom” diretor.
Bom, hoje (16/05) no período da manhã, foi feito uma manifestação na qual todos tiveram o direito de falar com a imprensa local, ate o próprio (o diretor), então os alunos do período da tarde também acharam no direito de se manifestar, então se formou um grupo na frente da escola, sem baderna e sem a intenção de ofender nem agredir ninguém!

Estávamos todos na frente da escola, quando ele chegou, e deixou bem claro que iria sim ligar pra alguns pais, na hora alguns alunos se sentiram ameaçados e voltaram para escola. Um grupo de mais ou menos 35 alunos ficaram desde o inicio das aulas ate o final, gritando e tentando conversar com o mesmo, porém não foi possível.

Quando estávamos todos com cartazes na mão, volto a dizer, cartazes dos quais não tinham absolutamente nada desrespeitando, nem agredindo ninguém, chega um carro da PM e um da PPT Pelotão Polícia Tática, tudo bem até ai, por que ninguém estava fazendo nada ilegal e não tínhamos o por que de ficar com medo, então saíram quatro policias da viatura da PPT com armas calibre 12 com balas de borracha em punhos. 

Achamos essa atitude desnecessária e imprópria para o local, sendo que, no local havia alunos e não bandidos, e resolvemos comunicar ao conselho tutelar o qual encaminhou a informação até o Major que comunicou-se com as viaturas que se retiraram do local. Acrescentando que na parte da manha, houve a chegada do conselho tutelar, ouviram as duas partes e procuraram encaminhar o caso ao ministério publico.

Sendo assim relatamos o manifesto como apenas um jeito de mostrarmos nossa liberdade de expressão e assim sendo achamos desnecessárias as atitudes do atual diretor com os alunos de uma escola publica estadual.

Muitas fotos das viatura policiais tiveram que serem deletadas por exigências do comandante das viaturas.

Por favor Sr. Secretário de Educação de uma olhadinha em nossa escola, não queremos este tipo de conflito em nossa escola, nem tão pouco este diretor.
Alunos da escola Visconde de Rio Branco


Vejam as fotos: